terça-feira, 28 de outubro de 2008


A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?

Luis Fernando Veríssimo

O assassino era o escriba

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida, regular como um paradigma da 1ª conjugação.

Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição de bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

(LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. São Paulo: Brasiliense, 1983)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"Tome um porre de leitura que a ressaca é cultura"


Linda frase, vocês não acham?


O autor, pelo menos foi quem proferiu, é o vendedor de revistas que sempre está lá pelo bloco didático de letras.
Bem criativa e a mensagem é muito importante nos dias de hoje em que as pessoas não valorizam a leitura de uma boa obra, independente do gênero...
Espalhem e, principalmente, disseminem a mensagem, ok.

Um abraço!

Adriana Paula

domingo, 12 de outubro de 2008

Língua nossa de cada dia!!!

Olá queridos,

O presente blog destina-se a postagem de fotos, resenhas, artigos, informes e tudo o mais que seja de utilidade para aqueles que desejem obter informação e entretenimento no mundo da linguagem.

Espero também a colaboração de todos para a divulgação do blog.

Adriana Paula
Graduanda em Letras - Universidade Federal do Ceará
Estagiária do Instituto UFC Virtual - Grupo SOCRATES