A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida, regular como um paradigma da 1ª conjugação. Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto. Casou com uma regência. Foi infeliz. Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva. Tentou ir para os EUA. Não deu. Acharam um artigo indefinido em sua bagagem. A interjeição de bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva o tempo todo. Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
(LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. São Paulo: Brasiliense, 1983)
O autor, pelo menos foi quem proferiu, é o vendedor de revistas que sempre está lá pelo bloco didático de letras. Bem criativa e a mensagem é muito importante nos dias de hoje em que as pessoas não valorizam a leitura de uma boa obra, independente do gênero...
Espalhem e, principalmente, disseminem a mensagem, ok.
Olá queridos, O presente blog destina-se a postagem de fotos, resenhas, artigos, informes e tudo o mais que seja de utilidade para aqueles que desejem obter informação e entretenimento no mundo da linguagem. Espero também a colaboração de todos para a divulgação do blog. Adriana Paula Graduanda em Letras - Universidade Federal do Ceará Estagiária do Instituto UFC Virtual - Grupo SOCRATES